
(...) Depois tive de botar o pescoço para trás, o tronco para a frente. Era o camelo. Provavelmente durante uma travessia no deserto, sem água. Finalmente, nos sentamos de pernas dobradas. As dele encaixadas uma na outra. "Será que eu consigo?", perguntei-me. Puxei um pé. Ouvi o rangido dos ossos, mas fui em frente. Depois o outro. A perna estalava. Não sei como, consegui cruzar as duas, enfiar um pé embaixo do outro. A coluna ficou reta! Todo o corpo puxado como um elástico. Eu me senti um faquir!Trecho de Camelo, gato & posturas, crônica de Walcyr Carrasco na Veja SP sobre suas primeiras experiência com o yoga. Obrigado à Ana Paula pela dica.
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bjo