você é livre e bem-vindo para vir, ler e comentar e também é livre para fazer o oposto dessas coisas, é claro.
Acredito que não preciso ser levado a sério o tempo todo. Este blog não se presta a isso. Estamos todos mergulhados em Lila.
Acredito também que a internet tem seu lado positivo mesmo quando não publicamos jóias de primeira água. A internet é tão yoga quanto um tapete para a prática de asanas.
*
Tratando especificamente do post, diante de sua insistência digo o seguinte:
Os exemplos são importantes -- os bons e os maus. É evidente que o que citei é um mau exemplo. Se você leu a matéria a que o link indicado apontava, deve ter notado que o autor da frase citada tem uma visão bastante curiosa do que o yoga deve ser: se o yoga fosse uma troca de olhares, o autor diria que o yoga é, na verdade, um curvex, ou, ainda, se o yoga fosse uma saborosa refeição integral, o autor da frase diria que na realidade o yoga é a tabela de calorias que veio de brinde na última edição da revista Boa Forma.
É possível que se eu tivesse escrito isso antes, talvez não tivesse causado o desconforto que causei. Mas este sou eu, esta é minha casa, o chá já esfriou e às vezes não tenho tempo de manter todos os móveis limpos e no devido lugar.
Querido Alan, me manifesto para te dar a sugestão de tentar ajudar você a ver o lado bom das coisas antes. Pois no que difere a crítica do Christian da sua? Eu explico.
Se não sabe o que a manifestação do Christian tem a ver com yoga, posso esclarecer perfeitamente também. Vamos por partes:
1) O que a declaração do Christian tem a ver com yoga?
Yoga, sem essência segundo os shastras é SvarupaM, "sua forma original". Que eu, você e o Christian sabemos ser Aquilo sem Nome, o Real Eu, O Silêncio, o Vazio Cheio, ou seja lá o nome que a mente quiser dar.
Mas para SER VOCÊ, você tem que descobrir QUEM és antes.
Portanto compreenda o paradoxo de que todo conhecível reside no visível, portanto o Observador jamais poderia "conhecer-se" diretamente. Tudo aquilo que olhasse seria algo externo sendo observado. Não há como "conhecer-se" tal como conhecemos os objetos externos a nós, a menos que houvessem dois eus, o que não creio ser o caso.
Como resolver este imbróglio paradoxal?
Segundo uns, ver o que voê não é, e após o questionamento (e posterior descarte) de não-eus, no final sobra algo impossível de ser questionado (justamente porque o que pode ser questionado reside no conceitual mundo das palavras, o silêncio do Ser não pode ser questionado). Através do descarte de asat (mentira), se encontra Sat (Vardade. Sentido original da palavra Satsang = Encontro com o Real).
Visto isto fica evidente o valor de mstrar o que NÃO É, como NÃO SENDO. A melhor forma de mostrar o que é yoga é esclarecer (a priori) o que não é.
2) No que difere a crítica dele e a sua?
Eu até entendo que você esteja de pouca paciência com os atritos de ego da internet, mas por favor, veja com muita paciencia e carinho, que ele tentou remover uma mentira (segundo a verdade dele), e nisto foi sincero e autênctico.
Mas tu, como provavelmente boa pessoa, não tentou desta vez ver o lado da remoção de asat para chegarmos em sat.
Você erra, o Christian erra, e eu erro mais que vocês dois juntos, rsrsrsrs.
Porque você, ao invés de se retirar da internet por mágoa, não coloca suas boas idéias num blog seu? Poderia ser interessante e muito útil para muitos buscadores. Você aprece ter algo a compartilhar.
Nós, ensinantes de yoga, vamos somar esforços para mudar o nível de vibração deste mundo maluco.
Comentários
isso - essa atitude - tem realmente a ver com yoga?
tem tanto a ver com yoga quanto seu comentário: nada.
Posts, comentários, blogs inteiros -- a internet inteira nada tem a ver com yoga.
nada também?
e é esse meu questionamento: para quê, então?
eu deixei de lado orkut e coisas do gênero, mas ainda tenho vc na lista de emails que recebo... acho que, se continuar assim, retiro-o também.
eu acho que a internet tem seu lado positivo, mas não quando a utilizamos para espalhar esse tipo de comentário.
você é livre e bem-vindo para vir, ler e comentar e também é livre para fazer o oposto dessas coisas, é claro.
Acredito que não preciso ser levado a sério o tempo todo. Este blog não se presta a isso. Estamos todos mergulhados em Lila.
Acredito também que a internet tem seu lado positivo mesmo quando não publicamos jóias de primeira água. A internet é tão yoga quanto um tapete para a prática de asanas.
*
Tratando especificamente do post, diante de sua insistência digo o seguinte:
Os exemplos são importantes -- os bons e os maus. É evidente que o que citei é um mau exemplo. Se você leu a matéria a que o link indicado apontava, deve ter notado que o autor da frase citada tem uma visão bastante curiosa do que o yoga deve ser: se o yoga fosse uma troca de olhares, o autor diria que o yoga é, na verdade, um curvex, ou, ainda, se o yoga fosse uma saborosa refeição integral, o autor da frase diria que na realidade o yoga é a tabela de calorias que veio de brinde na última edição da revista Boa Forma.
É possível que se eu tivesse escrito isso antes, talvez não tivesse causado o desconforto que causei. Mas este sou eu, esta é minha casa, o chá já esfriou e às vezes não tenho tempo de manter todos os móveis limpos e no devido lugar.
Seja como for, as portas continuam abertas.
Querido Alan, me manifesto para te dar a sugestão de tentar ajudar você a ver o lado bom das coisas antes. Pois no que difere a crítica do Christian da sua? Eu explico.
Se não sabe o que a manifestação do Christian tem a ver com yoga, posso esclarecer perfeitamente também. Vamos por partes:
1) O que a declaração do Christian tem a ver com yoga?
Yoga, sem essência segundo os shastras é SvarupaM, "sua forma original". Que eu, você e o Christian sabemos ser Aquilo sem Nome, o Real Eu, O Silêncio, o Vazio Cheio, ou seja lá o nome que a mente quiser dar.
Mas para SER VOCÊ, você tem que descobrir QUEM és antes.
Portanto compreenda o paradoxo de que todo conhecível reside no visível, portanto o Observador jamais poderia "conhecer-se" diretamente. Tudo aquilo que olhasse seria algo externo sendo observado. Não há como "conhecer-se" tal como conhecemos os objetos externos a nós, a menos que houvessem dois eus, o que não creio ser o caso.
Como resolver este imbróglio paradoxal?
Segundo uns, ver o que voê não é, e após o questionamento (e posterior descarte) de não-eus, no final sobra algo impossível de ser questionado (justamente porque o que pode ser questionado reside no conceitual mundo das palavras, o silêncio do Ser não pode ser questionado). Através do descarte de asat (mentira), se encontra Sat (Vardade. Sentido original da palavra Satsang = Encontro com o Real).
Visto isto fica evidente o valor de mstrar o que NÃO É, como NÃO SENDO. A melhor forma de mostrar o que é yoga é esclarecer (a priori) o que não é.
2) No que difere a crítica dele e a sua?
Eu até entendo que você esteja de pouca paciência com os atritos de ego da internet, mas por favor, veja com muita paciencia e carinho, que ele tentou remover uma mentira (segundo a verdade dele), e nisto foi sincero e autênctico.
Mas tu, como provavelmente boa pessoa, não tentou desta vez ver o lado da remoção de asat para chegarmos em sat.
Você erra, o Christian erra, e eu erro mais que vocês dois juntos, rsrsrsrs.
Porque você, ao invés de se retirar da internet por mágoa, não coloca suas boas idéias num blog seu? Poderia ser interessante e muito útil para muitos buscadores. Você aprece ter algo a compartilhar.
Nós, ensinantes de yoga, vamos somar esforços para mudar o nível de vibração deste mundo maluco.
E um abraço a todos.
aadesh aadesh
Guru Gorakhnath Maha Hathayogi Ki Jay!